Demônio, Exorcismo e Oração de Libertação em 20 questões
[1]
1. Os demônios existem?
Sim, existem. «A existência dos seres espirituais, não-corporais, a que a
Sagrada Escritura habitualmente chama anjos, é uma verdade de fé»[2]. Alguns
desses anjos, criados bons por Deus, liderados por Satanás, também chamado
Diabo, «radical e irrevogavelmente recusaram Deus e o seu Reino»[3], e portanto
deve-se afirmar que «de fato, o Diabo e os outros demônios foram por Deus
criados naturalmente bons; mas eles, por si próprios, é que se fizeram maus»[4].
2. Porque é que existem alguns cristãos que negam a existência do demônio?
Alguns cristãos[5], entusiasmados com as grandes descobertas científicas dos
últimos séculos, colocaram, erroneamente, uma confiança excessiva no método
próprio das ciências experimentais e acabaram por negar a existência de
realidades que, pela sua natureza, não são passíveis de estudo empírico, tais
como, por exemplo, os seres puramente espirituais a que chamamos anjos.
3. Satanás pode causar todos os males que quer?
Não. «O poder de Satanás não é infinito. Satanás é uma simples criatura,
poderosa pelo facto de ser um puro espírito»[6], isto é, um anjo que tal como
todos os anjos «excedem em perfeição todas as criaturas visíveis»[7].
4. Qual é o maior mal que podem causar os demônios?
Os demônios «esforçam-se por associar o homem à sua rebelião contra Deus»[8] por
induzir o homem ao pecado mortal o qual «tem como consequência a perda da
caridade e a privação da graça santificante, ou seja, do estado de graça. E se
não for resgatado pelo arrependimento e pelo perdão de Deus, originará a
exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no Inferno»[9].
5. Quais são os pecados com os quais o demônio leva mais pessoas para o inferno?
Só Deus o sabe. Na nossa cultura, porém, sobressaem pela sua difusão, dois
vícios especialmente graves: 1) A luxúria, idolatria do prazer sexual, em todas
as suas formas (contracepção, masturbação, adultério, relações pré-matrimoniais,
sexo oral, anal, etc.), que destrói a capacidade humana de amar, ou seja de a
pessoa se dar a Deus e aos outros[10]; 2) A superstição pela qual divinizamos
alguma criatura ou força criada, caindo assim na idolatria[11], na
adivinhação[12] ou na magia[13]. Através destes pecados o demônio corrompe a
nossa relação com Deus[14}.
6. O demônio é o instigador de todos os nossos pecados e a causa de todos os
males?
Não. Como ensina Jesus na parábola do semeador[15], às vezes somos levados a
pecar movidos pelas seduções do mundo ou pelas nossas próprias más inclinações.
«Não se deve acusar o Diabo em todas as coisas que acontecem, de facto, às
vezes, o próprio homem faz de Diabo para si mesmo»[16].
7. Jesus Cristo já venceu o Diabo e os seus anjos?
Sim, «foi para destruir as obras do Diabo que apareceu o Filho de Deus» (1Jo
3,8). «Cristo, pelo mistério pascal da sua morte e ressurreição, livrou-nos da
escravidão do Diabo e do pecado, derrubando o seu domínio e livrando todas as
coisas dos contágios malignos»[17]. Porém, o Diabo embora já definitivamente
vencido por Cristo na cruz ainda continua a exercer a sua ação maléfica no mundo
e «essa ação é permitida pela divina Providência»[18], que do mal sabe tirar
bens maiores[19]. «Um duro combate contra os poderes das trevas atravessa, com
efeito, toda a história humana; começou no princípio do mundo e, segundo a
palavra do Senhor, durará até ao último dia»[20].
8. Que tipos de ação exercem os demônios sobre este mundo?
«A maléfica e adversa ação do Diabo e dos demônios afeta pessoas, coisas e
lugares, manifestando-se de diversos modos»[21].
9. Que tipo de capacidades naturais têm os anjos e os demônios?
Têm um certo domínio sobre as realidades materiais, por exemplo, podem mover
objetos[22] e têm a capacidade de atuar sobre os nossos sentidos externos ou
internos[23].
10. Os demônios podem fazer verdadeiros milagres?
Não, só Deus pode fazer milagres propriamente ditos, mas os demônios pelas suas
capacidades naturais podem fazer coisas prodigiosas e extraordinárias que
parecem aos homens milagres. De fato, por vezes, «quando os demônios realizam
algo pelo seu poder natural, nós o chamamos de milagre, não de modo absoluto mas
em relação à nossa capacidade [humana], e é assim que os bruxos realizam
milagres graças aos demônios»[24].
11. O que é a parapsicologia?
É uma falsa ciência (pseudo-ciência) que se propõe de estudar os fenômenos ditos
“para-normais”, como, por exemplo, a telepatia, a clarividência, a mediunidade,
as experiências extra-corpóreas, os espíritos, com o método científico das
ciências experimentais. A comunidade cientifica mundial é unânime na crítica
negativa que faz do valor científico dos métodos e dos resultados obtidos pela
parapsicologia. Contrariamente, a teologia sempre soube explicar, partindo da
Palavra de Deus, as verdadeiras causas dos fenômenos hoje chamados
“para-normais”, denominados tradicionalmente por “praeternaturais”, apoiando-se
sobretudo na angeologia.
12. Os demônios podem possuir as pessoas?
Normalmente aos demônios é apenas permitido pela Providência divina tentar os
homens ao pecado, mas por vezes encontram-se casos de ataques diabólicos que vão
muito para além das simples tentações. A maior parte destes distúrbios menos
comuns estão directamente relacionados com formas de adivinhação[25] ou
magia[26] em que explícita ou implicitamente os homens pedem à ajuda dos
demônios[27]. Tais pactos, muitas vezes, conferem aos demônios a possibilidade
de causar distúrbios que vão para além das simples tentações.
13. Que sinais podem indiciar a presença de distúrbios de origem diabólica?
Conhecer línguas desconhecidas à pessoa, bem como fatos ocultos, manifestar uma
força acima do normal e ter aversão às coisas sagradas[28]. Ver, ouvir, sentir,
cheirar e imaginar coisas inexplicáveis à luz das ciências psicológicas. Ter
doenças ou distúrbios somáticos inexplicáveis à luz das ciências médicas[29].
Acontecimentos estranhos com objetos e animais inexplicáveis à luz da ciência,
como por exemplo, coisas que se movem do lugar sozinhas, electrodomésticos que
se acendem e desligam sozinhos, etc.
14. O que é um malefício?
«O malefício é o poder de fazer mal a outros, graças a um pacto e com a ajuda
dos demônios. Distingue-se da magia, a qual tem como objetivo realizar
prodígios, enquanto este vem direcionado a fazer mal a alguém »[30].
15. Como se pode destruir um malefício?
Através de uma vida vivida na graça de Deus, da frequência dos sacramentos,
principalmente da Eucaristia e da Reconciliação, dos sacramentais, de modo
especial dos exorcismos, dos objectos religiosos abençoados, das peregrinações a
lugares santos, da invocação dos santos, da destruição dos objectos utilizados
no malefício e das orações de libertação[31].
16. O que é um exorcismo?
O exorcismo é um sacramental. Trata-se de uma celebração litúrgica em que «a
Igreja pede publicamente e com autoridade, em nome de Jesus Cristo, que uma
pessoa ou objecto seja protegido contra a acção do Maligno e subtraído ao seu
domínio [...]. Sob uma forma simples, faz-se o exorcismo na celebração do
Baptismo. O exorcismo solene, chamado “grande exorcismo”, só pode ser feito por
um presbítero e com licença do bispo»[32].
17. O que é uma oração de libertação?
É uma oração dirigida a Deus, em que, tal como na última petição do Pai Nosso,
pedimos para ser libertados do influxo diabólico. «Ao pedirmos para sermos
libertados do Maligno, pedimos igualmente para sermos livres de todos os males,
presentes, passados e futuros, dos quais ele é autor ou instigador»[33].
18. Nos casos de pessoas que apresentem distúrbios diabólicos leves um sacerdote
deve rezar orações de libertação mesmo não sendo exorcista?
Sim, deve. O Cardeal Schönborn num retiro internacional para sacerdotes em Ars
afirmou: «É preciso distinguir bem o Grande Exorcismo, reservado ao bispo ou
àquele em quem o bispo delegou – porque um exorcista não se improvisa – da
oração de libertação que deveria ser normal para todos nós, padres. Trata-se de
uma oração pronunciada com a autoridade de Jesus, dos Santos e dos Anjos, com o
fim de interceder por uma pessoa, não possessa, mas infestada, perturbada por
ataques do Maligno. É preciso prestar este serviço aos nossos fiéis, pois ele
faz parte do nosso ministério de padre»[34].
19. Qualquer fiel pode rezar uma oração de libertação?
Sim, pode. O Senhor Jesus quer que todos os seus discípulos rezem o Pai Nosso e
que portanto que peçam ao Pai que está nos céus a libertação «do poder do
Maligno» (1Jo 5,19). Na última petição do Pai Nosso «o Mal não é uma abstracção,
mas designa uma pessoa, Satanás, o Maligno, o anjo que se opõe a Deus»[35].
20. Qual a utilidade e eficácia de uma
oração de libertação?
É eficaz como qualquer outra oração de petição a Deus[36]. Deve ser feita com as
devidas disposições[37] e estar de acordo com o plano divino de amor e salvação
para cada um de nós[38]. Concretamente, alcançam a graça que pedem, ou seja, a
efectiva libertação do domínio diabólico e de todos os males causados pelos
demónios. Além disso, ajudam a discernir eventuais casos de possessão, obsessão,
vexação e infestação diabólica.
Notas:
[1] Estas breves questões foram preparadas pelo Pe. Duarte Sousa Lara
(www.santidade.net), exorcista e doutor em teologia.
[2] Catecismo da Igreja Católica, n. 328.
[3] Catecismo da Igreja Católica, n. 391.
[4] Concílio de Latrão IV, cap. 1, De fide catholica : DH 800.
[5] Cf. R. Bultmann, Nuovo Testamento e mitologia. Il manifesto della
demitizzazione, Bescia 1970, pp. 109-110: «A fé acerca da existência dos
espíritos e dos demónios está liquidada pela conhecimento das forças e das leis
da natureza. [...] Não se pode usar a luz eléctrica e a rádio, servir-se dos
modernos instrumentos médicos e químicos nos casos de doença, e depois acreditar
no mundo dos espíritos e dos milagres do Novo Testamento».
[6] Catecismo da Igreja Católica, n. 395.
[7] Catecismo da Igreja Católica, n. 329.
[8] Ritual Romano. Rito dos exorcismos, Proémio.
[9] Catecismo da Igreja Católica, n. 1861.
[10] Afirmava a Beata Jacinta Marto pouco antes de morrer: «Os pecados que levam
mais almas para o inferno, são os pecados da carne» ( J. M. De Marchi, Era uma
Senhora mais brilhante que o Sol, 17ª ed., Editora Missões Consolata, Fátima
2000, p. 267).
[11] Cf. Ex 20,2-17: «Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egipto,
dessa casa da escravidão. Não terás outros deuses perante Mim. Não farás de ti
nenhuma imagem esculpida, nem figura que existe lá no alto do céu ou cá em baixo
na terra ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas nem lhes
prestarás culto porque eu, o Senhor teu Deus, sou um Deus cioso castigo a ofensa
dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que Me ofendem; mas
uso de misericórdia até à milésima geração com aqueles que Me amam e guardam os
meus mandamentos».
[12] Cf. Afonso Maria de Ligório (santo), Theologia moralis, Tipografia
Vaticana, Roma 1905, tom. 1, lib. 3, tract. 1, cap. 1, dub. 2, n. 5:«A
adivinhação dá-se quando alguém invoca a ajuda tácita ou explícita dos demónios
a fim de conhecer coisas futuras contingentes (não necessárias) ou coisas
ocultas que não se podem conhecer naturalmente».
[13] Cf. ibidem, dub. 4, n. 15:«A vã observância, tal como a adivinhação, é de
sua natureza (ex genere suo) um pecado mortal. Porque atribui honras divinas às
creaturas esperando dessas algo que só de Deus devemos esperar e também porque
tenta entrar em pacto com o demónio».
[14] Cf. ibidem, dub. 1, n. 1:«A superstição é a falsificação da religião, ou
culto vicioso».
[15] Cf. Mt 13,3-8.18-23; Mc 4,3-9.13-20; Lc 8,5-8.11-15.
[16] Agostinho de Hipona (santo), Serm. 163/B, 5.
[17] Ritual Romano. Rito dos exorcismos, Proémio.
[18] Catecismo da Igreja Católica, n. 395.
[19] Cf. Rom 8,28: «Ora nós sabemos que todas as coisas concorrem para o bem
daqueles que amam a Deus».
[20] Concílio Vaticano II, Gaudium et spes, n. 37.
[21] Ritual Romano. Rito dos exorcismos, Proémio.
[22] Cf. At 12,7-10: «De repente apareceu um anjo do Senhor, e uma luz
resplandeceu no recinto. O anjo, batendo no lado de Pedro, despertou-o, dizendo:
“Levanta-te depressa!”. E caíram as correntes das suas mãos. O anjo disse-lhe:
“Toma o teu cinto e calça as tuas sandálias!”. E ele assim fez. E disse-lhe:
“Põe sobre ti a tua capa e segue-me!”. Ele, saindo, seguia-o sem dar conta de
que era realidade o que se fazia por intervenção do anjo, antes julgava ter uma
visão. Depois de passarem a primeira e a segunda guarda, chegaram à porta de
ferro que dá para a cidade, a qual se abriu por si mesma. Saindo, passaram uma
rua, e imediatamente o anjo afastou-se dele»; Tomás de Aquino (santo), Summa
theologiae, I, q. 110, a. 3, ad 3: «a potência motora da alma limita-se ao corpo
a ela unido, que ela vivifica, e mediante o qual pode mover outros corpos. No
entanto, a potência do anjo não é limitada a um corpo, podendo assim mover
localment corpos aos quais não está unida».
[23] Cf. Tomás de Aquino (santo), Summa theologiae, I, q. 111, a. 3, c.: «O
anjo, bom ou mau, pode, em virtude da sua natureza, mover a imaginação do
homem»; Ibidem, a. 4, c.: «O anjo pode agir sobre os sentidos do homem».
[24] Tomás de Aquino (santo), Summa theologiae, I, q. 110, a. 4, ad 2.
[25] Cf. At 16,16-19: «Aconteceu que, um dia, indo nós à oração, nos veio ao
encontro uma jovem escrava que tinha um espírito pitónico, e que com as suas
adivinhações dava muito lucro a seus amos. Ela, seguindo-nos a Paulo e a nós,
gritava, dizendo: “Estes homens são servos do Deus excelso e vos anunciam o
caminho da salvação”. E fez isto muitos dias. Paulo, porém, enfadado, tendo-se
voltado para ela, disse ao espírito: “Ordeno-te, em nome de Jesus Cristo, que
saias dessa mulher”. E ele na mesma hora saiu. Mas, vendo seus amos que se lhes
tinha acabado a esperança do lucro, pegando em Paulo e em Silas, os levaram ao
foro, às autoridades»; Agostinho de Hipona (santo), De divinatione daemonum
liber unus : PL 40; Tomás de Aquino (santo), Summa theologiae, II-II, q. 95, a.
2, c.: «toda a adivinhação é obra dos demónios».
[26] Cf. At 19,18-19: «Muitos dos que tinham acreditado iam confessar e declarar
as suas práticas. Muitos também daqueles que se tinham dedicado à magia,
trouxeram os seus livros e queimaram-nos diante de todos»; Agostinho de Hipona
(santo), De Trinitate, 3,7,12: «os anjos prevaricadores [...] conferem à magia
todo o poder que essa tem».
[27] Cf. Tomás de Aquino (santo), Summa theologiae, II-II, q. 95, a. 2, ad 2:
«esse modo de adivinhação é culto aos demónios, enquanto com eles se fazem
pactos implícitos ou explícitos».
[28] Cf. Ritual Romano. Rito dos exorcismos, Preliminares, n. 16.
[29] Cf. Lc 13,11: «Estava lá uma mulher possessa de um espírito que a tinha
doente havia dezoito anos; andava encurvada, e não podia levantar a cabeça».
[30] Afonso Maria de Ligório (santo), Theologia moralis, Tipografia Vaticana,
Roma 1905, tom. 1, lib. 3, tract. 1, cap. 1, dub. 5, n. 23.
[31] Cf. ibidem, n. 24:«Contra os malefícios é lícito utilizar: 1) Os remédios
da ciência médica [...]. 2) Os exorcismos e os sacramentos da Igreja, as
peregrinações, as invocações dos santos, etc. 3) A destruição dos sinais por
meio dos quais o demónio ataca».
[32] Catecismo da Igreja Católica, n. 1673.
[33] Catecismo da Igreja Católica, n. 2854.
[34] Christoph Schönborn (cardeal), La joie d'être prêtre. A la suite du Curé d'Ars,
ouverture par le pape Benoît XVI, Éditions des Béatitudes, Nouan-le-Fuzelier
2009, p. 90.
[35] Catecismo da Igreja Católica, n. 2851.
[36] Cf. Jo 16,24: «pedi e recebereis»; Mt 7,7-8: «Pedi, e vos será dado;
buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque todo aquele que pede,
recebe, e quem busca, encontra; e a quem bate, abrir-se-á».
[37] Feita em nome de Jesus (cf. Jo 16,23: «se pedirdes a Meu Pai alguma coisa
em Meu nome, Ele vo-la dará»), com fé (Mt 21,22: «tudo o que pedirdes com fé na
oração alcançá-lo-eis»; Tg 1,6: «peça-a com fé, sem nada hesitar»), com
humildade (Lc 18,10-14; Catecismo da Igreja Católica, n. 2559: «A humildade é o
fundamento da oração»), perseverança (cf. Rom 12,12: «perseverantes na oração»)
e de preferência em grupo (cf. Mt 18,19: «se dois de vós se unirem entre si
sobre a terra a pedir qualquer coisa, esta lhes será concedida por Meu Pai que
está nos céus»).
[38] Cf. Lc 22,42: «Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice; não se faça,
contudo, a Minha vontade, mas a Tua»; 2Cor 12,8-9: «roguei três vezes ao Senhor
que o apartasse de mim, mas Ele disse-me: “Basta-te a Minha graça, porque é na
fraqueza que o Meu poder se manifesta por completo”». |
LINKS CATÓLICOS



AS QUINZE ORAÇÕES DE SANTA BRÍGIDA

Aparição de São Miguel no
Monte Gargano
LIVROS
PARA DOWNLOAD
QUEM COMO DEUS?
EXORCISMO E POSSESSÕES
EXORCISMO CONTRA
SATANÁS E OS
ANJOS REBELDES
(forma completa)
NOVENA A SÃO MIGUEL - 1
Imagens do
Arcanjo Miguel
Outras orações


Visit Ave Luz |